SÃO PAULO
APÓSTOLO: 3Em nome da graça que me foi concedida, eu digo a cada um
de vocês: não tenham de si mesmos conceito maior do que convém, mas um conceito
justo, de acordo com a fé, na medida que Deus concedeu a cada um (Rm 12, 3).
BEM-AVENTURADO
TIAGO ALBERIONE: Qual é a devoção das devoções? O amor. Qual é a virtude das
virtudes? O amor. Qual é a vitória das vitórias, o triunfo dos triunfos? O amor*.
REFLEXÃO: O amor
é a revelação de nosso mais profundo valor, identidade e significação pessoal.
Mas essa revelação permanece impossível enquanto formos prisioneiros de nosso
egoísmo. Não posso me encontrar em mim mesmo, somente num outro. Meu verdadeiro
sentido e valor me são mostrados não na avaliação que faço de mim mesmo, mas
nos olhos daquele que me ama; e este deve me amar como sou, com minhas falhas e
limitações, revelando-me a verdade de que essas falhas e limitações não podem
destruir meu valor a seus olhos; e que tenho, portanto, valor como pessoa, a
despeito de minhas falhas, a despeito das imperfeições do meu “pacote”
exterior. O pacote não tem nenhuma importância. O que importa é essa mensagem
infinitamente preciosa que só posso descobrir no meu amor por uma outra pessoa.
E essa mensagem, esse segredo, não me é plenamente revelado a menos que, ao
mesmo tempo, eu seja capaz de ver e compreender o valor único e misterioso
daquele que amo[1].