13/12/2015

52. Não somos uma comunidade de perfeitos

SÃO PAULO APÓSTOLO: 1Homem, você julga os outros? Seja quem for, você não tem desculpa. Pois, se julga os outros e faz o mesmo que eles fazem, você está condenando a si próprio. 21Muito bem! Você ensina aos outros e não ensina a si próprio! (Rm 2,1; 21).

BEM-AVENTURADO TIAGO ALBERIONE: Saibamos compreender os irmãos com são realismo, as suas deficiências, aceitando-nos reciprocamente na paciência, já que a nossa comunidade não é comunidade de perfeitos, e sim de pessoas empenhadas no esforço de “conversão contínua”.

REFLEXÃO: A falta de capacidade de diálogo manifesta-se não somente em discussões sobre os objetivos da comunidade, mas em cada conversa. Além disso, por toda parte penetram sentimentos reprimidos, não admitidos, não verbalizados. Quase não se tem coragem de mostrar o que se sente, por medo de ser ridículo, de congelar-se com a frieza e o fechamento de alguns irmãos. Quando não se  pode manifestar sentimentos, ou se tem medo de fazê-lo, também não é possível permitirem-se fraquezas. Por isso, muita gente na vida religiosa esconde suas fraquezas atrás da aparência de um religioso ou uma religiosa perfeitos. No entanto, o que se nega em sentimento e fraqueza, falta em vigor e honestidade[1]


[1] GRÜM, Anselm. SARTORIUS, Christiane. Amadurecimento espiritual e humano na vida religiosa. São Paulo: Paulinas, 2. ed.2008, p.130,131

Nenhum comentário:

Postar um comentário