28/10/2015

87 - A lei do amor

SÃO PAULO APÓSTOLO: 14Abençoem os que perseguem vocês; abençoem e não amaldiçoem. 15Alegrem-se com os que se alegram, e chorem com os que choram. 16Vivam em harmonia uns com os outros. Não se deixem levar pela mania de grandeza, mas se afeiçoem às coisas modestas. Não se considerem sábios (Rm 12,14-16).



BEM-AVENTURADO TIAGO ALBERIONE: A lei do amor está acima de tudo e se opõe ao rancor, que é conservar a lembrança dos desgostos recebidos e desejar a vingança; A lei do amor se opõe à inveja.



REFLEXÃO: O amor é a revelação do nosso sentido, valor e identidade pessoais mais profundos. Mas esta revelação é impossível enquanto formos prisioneiros de nosso egoísmo. Não posso me encontrar em mim mesmo, mas só em outro. Meu verdadeiro sentido e valor me são mostrados não na avaliação que faço de mim mesmo, mas nos olhos de quem me ama; e este deve me amar como sou, com minhas falhas e limitações, revelando-me a verdade de que essas falhas e limitações não podem destruir meu valor aos olhos daquele que me ama; e que sou, portanto, valioso como pessoa, a despeito de minhas falhas, a despeito das imperfeições do meu “pacote” exterior. O pacote é totalmente desimportante. O que importa é essa mensagem infinitamente preciosa que só posso descobrir no meu amor por outra pessoa. E essa mensagem, esse segredo, só me é plenamente revelado se, ao mesmo tempo, eu for capaz de ver e entender o valor singular e misterioso daquele que amo[1].





[1] MERTON, Thomas. Amor e Vida. Martins Fontes Editora, São Paulo, 2004. p. 36-37.

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