15/03/2015

13. Alegria e serenidade da convivência

SÃO PAULO APÓSTOLO: 4Fiquem sempre alegres no Senhor! Repito: fiquem alegres! 5Que a bondade de vocês seja notada por todos (Fl 4,4-5).

BEM-AVENTURADO TIAGO ALBERIONE: É preciso cultivar uma convivência alegre e serena entre bons irmãos que têm o mesmo fim em vista.

REFLEXÃO: O próprio Jesus “estremeceu de alegria sob a ação do Espírito Santo” (Lc 10, 21). A sua mensagem é fonte de alegria: “Manifestei-vos estas coisas, para que esteja em vós a minha alegria, e a vossa alegria seja completa” (Jo 15, 11). Porque não havemos de entrar, também nós, nesta torrente de alegria? Há cristãos que parecem ter escolhido viver uma Quaresma sem Páscoa. Reconheço, porém, que a alegria não se vive da mesma maneira em todas as etapas e circunstâncias da vida, por vezes muito duras. Adapta-se e transforma-se, mas sempre permanece pelo menos como um feixe de luz que nasce da certeza pessoal de, não obstante o contrário, sermos infinitamente amados. Compreendo as pessoas que se vergam à tristeza por causa das graves dificuldades que têm de suportar, mas aos poucos é preciso permitir que a alegria da fé comece a despertar, como uma secreta mas firme confiança, mesmo no meio das piores angústias[1].


[1] Papa Francisco, Evangelli Gaudium, 2013, n.5 e 6

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