08/03/2015

12. Perigos e imperfeições da convivência

SÃO PAULO APÓSTOLO: 13Irmãos, vocês foram chamados para serem livres. Que essa liberdade, porém, não se torne desculpa para vocês viverem satisfazendo os instintos egoístas. Pelo contrário, disponham-se a serviço uns dos outros através do amor. (Gl 5,13).

BEM-AVENTURADO TIAGO ALBERIONE: A vida comum deve estar alerta contra descaminhos e imperfeições quase inevitáveis. Há, em primeiro lugar, perigos gerais e comuns: perigo de conservadorismo, com hipertrofia dos particulares; incapacidade de colaboração com os outros; mesquinhez no modo de combater por um ideal; incompreensão do ideal e do apostolado dos outros etc.

REFLEXÃO: A fraternidade religiosa, com toda a sua diversidade possível, é uma experiência de amor que vai além dos conflitos. Conflitos comunitários são inevitáveis: de certo modo, eles precisam ocorrer, caso a comunidade esteja verdadeiramente vivendo relações sinceras e honestas. É a vida. Não faz sentido pensar em uma comunidade na qual haja irmãos que não vivenciam dificuldades em suas vidas. Algo está faltando em comunidades onde não existam conflitos. A realidade dita que existam conflitos em todas as famílias e grupos humanos. E os conflitos precisam ser encarados de cabeça em pé: não deveriam ser ignorados. Encobri-los só cria uma panela de pressão que irá, por fim, explodir. Uma vida sem conflitos não é vida”. Unidade prevalece sobre o conflito[1].


[1] Papa Francisco, Encontro superiores religiosos, La Civiltà Cattolica, 03.01.2014.

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