30/08/2015

37. Termômetro do amor de Deus

SÃO PAULO APÓSTOLO: 1Quanto às carnes sacrificadas a ídolos, “sabemos que todos nós temos conhecimento”. Mas o conhecimento envaidece; é o amor que constrói. 2Quando alguém julga ter alcançado o saber, é porque ainda não sabe onde está o verdadeiro conhecimento (1Cor 8,1-2).

BEM-AVENTURADO TIAGO ALBERIONE: Quem ama verdadeiramente a Deus, encontra nele a paz, o conforto e aquela doçura que supera qualquer outro sentimento. Todavia, temos um termômetro para medir se em nosso interior há verdadeiro amor a Deus: é o amor ao próximo, o amor à renúncia de nós mesmos, aos pequenos sofrimentos, às pequenas mortificações.

REFLEXÃO: O amor é o nosso verdadeiro destino. Não encontramos o sentido da vida sozinhos, e sim com outro. Não descobrimos o segredo de nossas vidas apenas por meio de estudo e de cálculo em nossas meditações isoladas. O sentido de nossa vida é um segredo que nos tem de ser revelado no amor, por aquele que amamos. E, se esse amor for irreal, o segredo não será encontrado, o sentido jamais se revelará, a mensagem jamais será decodificada. No melhor dos casos, receberemos uma mensagem embaralhada e parcial, que nos enganará e confundirá. Só seremos plenamente reais quando nos permitir-nos amar — seja uma pessoa humana ou Deus[1].



[1] MERTON, Thomas. Amor e Vida. São Paulo: Martins Fontes Editora, 2004. p.28.

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