02/09/2015

79 - O poder das palavras

SÃO PAULO APÓSTOLO: 29Que nenhuma palavra inconveniente saia da boca de vocês; ao contrário, se for necessário, digam boa palavra, que seja capaz de edificar e fazer o bem aos que ouvem. 30Não entristeçam o Espírito Santo, com que Deus marcou vocês para o dia da libertação (Ef 4,29-30).



BEM-AVENTURADO TIAGO ALBERIONE: A palavra mordaz, vulgar, grosseira, brutal, quantas perturbações e descontentamentos produz em quem a diz e em quem a ouve! Não bastam a sabedoria, a instrução, a virtude; é preciso que tudo seja complementado com modos e comportamento de verdadeiros religiosos.



REFLEXÃO: A agressividade consiste em fazer valer direitos e desejos pessoais e expressar opiniões e sentimentos de maneira irresponsável ou desrespeitosa, por falta de sinceridade e/ou clareza para violar os desejos do outro. O que a conduta agressiva pretende é dominar ou ganhar a todo custo; forçar o outro, se for preciso, a perder, humilhando-o e oprimindo-o de forma que ele se sinta incapaz de defender-se da agressão. Para o agressivo, “só eu sou importante”; para o submisso, “não tenho importância alguma”; para o assertivo, por outro lado, “tanto você quanto eu somos importantes”; portanto, “dialoguemos”. ‘Quero amá-lo sem asfixiar, apreciá-lo sem julgar, unir-me a você sem escravizá-lo, convidá-lo sem exigir, deixá-lo sem me sentir culpado, criticá-lo sem ferir e ajudá-lo sem menosprezar. Se posso obter o mesmo de você, então poderemos realmente nos encontrar e nos enriquecer mutuamente’)[1].





[1] BONET, José Vicente. Seja amigo de si mesmo.  Edições Loyola: São Paulo, 1995, p.82,83,84

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