09/08/2015

34. Ser santo para santificar os demais

SÃO PAULO APÓSTOLO: 12”Posso fazer tudo o que quero”. Sim, mas nem tudo me convém. “Posso fazer tudo o que quero”, mas não deixarei que nada me escravize. 23”Tudo é permitido”. Mas nem tudo convém. “Tudo é permitido”. Mas nem tudo edifica (1Cor 6,12; 10,23).

BEM-AVENTURADO TIAGO ALBERIONE: A santidade é virtude de alta tensão; é o impulso e a poesia do bem... O bem realizado de má vontade, com o conta-gotas, forçadamente, não é santidade. O santo não é um homem esgotado, não é uma meia consciência, alguém incapaz de assumir seu papel na vida... Para São Paulo a santidade é a plena maturidade do homem; é o homem plenamente realizado. Seu lema é progredir.  

REFLEXÃO: Dizer que a renúncia cristã deve ser ordenada para Deus é dizer que ela deve frutificar numa vida profunda de oração e em obras de caridade. A renúncia cristã é só o começo de uma divina plenitude. É inseparável da íntima conversão de nosso ser inteiro que se volta de nós mesmos para Deus. Cabe a cada um encontrar para si mesmo uma espécie de trabalho e de ambiente em que pode melhor levar uma vida espiritual. A abnegação livra-nos do egoísmo[1].



[1] MERTON, Thomas. Homem algum é uma ilha. Tradução: Timóteo Amoroso Anastácio. Campinas: VERUS, 2003, p.99,100,102

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