16/08/2015

35. As fraquezas humanas

SÃO PAULO APÓSTOLO: 14Por favor, irmãos: corrijam os que não fazem nada, encorajem os tímidos, sustentem os fracos e sejam pacientes com todos. 15Cuidem que ninguém retribua o mal com o mal, mas procurem sempre o bem uns dos outros e de todos (1 Tes 5,12-15). 11Portanto, consolem-se mutuamente e ajudem-se uns aos outros a crescer, como aliás vocês já estão fazendo (1Tes 5,11).

BEM-AVENTURADO TIAGO ALBERIONE: Enquanto estivermos sobre esta pobre terra deveremos nos resignar a viver entre fraquezas e miseriazinhas; somente no Céu encontraremos todos perfeitos. O demônio, todavia, se aproveita astutamente dessas fragilidades humanas, faz com que se confrontem umas contra as outras, consegue muitas vezes produzir faíscas e incêndios de discórdia. Revoluciona fantasias, aquece paixões, turva almas, cria desconfianças, engrandece ninharias e tanto se agita e desorienta a ponto de conseguir, em muitos casos, tirar a paz, a fraterna harmonia, a confiança mútua, tornando por isso mesmo pesado o doce jugo da vida religiosa devido a tolices e bagatelas de criança. Onde cresce esta cizânia a virtude é sufocada, todo ímpeto para o bem se atenua e a vida espiritual enfraquece.

REFLEXÃO: Você quer conhecer a Deus? Então aprenda a entender as fraquezas e as imperfeições de outros homens. Mas como entender as fraquezas de outros sem entender as suas próprias? E como perceber o significado de suas próprias limitações sem ter recebido misericórdia de Deus, pela qual você se conhece a si mesmo e a Ele?[1]



[1] MERTON, Thomas. Homem algum é uma ilha. Tradução: Timóteo Amoroso Anastácio. Campinas: VERUS, 2003, p.183

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