SÃO PAULO
APÓSTOLO: 22Vocês devem deixar de viver como viviam antes, como
homem velho que se corrompe com paixões enganadoras. 23É preciso que
vocês se renovem pela transformação espiritual da inteligência, 24e
se revistam do homem novo, criado segundo Deus na justiça e na santidade que
vem da verdade (Ef 4,22-24).
BEM-AVENTURADO
TIAGO ALBERIONE: Tentemos pensar bem: não pode haver caridade de obras e de palavras,
se falta a caridade de mente*.
REFLEXÃO:
A caridade não é nem fraca nem cega. Ela é essencialmente prudente, justa,
moderada, forte. Somente quando todas as outras virtudes são conexas entre si
na caridade, o nosso amor é genuíno. Ninguém que sinceramente deseje amar o seu
irmão, consentirá em amá-lo falsamente. Se vamos amar os outros, devemos
decidi-los a amá-los bem. De outra forma, o nosso amor não passa de ilusão. O
primeiro passo para o amor desinteressado consiste em reconhecer que o nosso
ser enganado. Temos, antes, de purificar o nosso amor, renunciando o prazer de
amar com um fim em si. Enquanto o nosso fim for prazer, seremos desonestos para
conosco e para com aqueles que amamos[1].
[1] MERTON, Thomas. Homem algum é uma ilha. Tradução:
Timóteo Amoroso Anastácio. Campinas: VERUS, 2003, p.21
Nenhum comentário:
Postar um comentário