01/07/2015

70- Caridade de mente

SÃO PAULO APÓSTOLO: 22Vocês devem deixar de viver como viviam antes, como homem velho que se corrompe com paixões enganadoras. 23É preciso que vocês se renovem pela transformação espiritual da inteligência, 24e se revistam do homem novo, criado segundo Deus na justiça e na santidade que vem da verdade (Ef 4,22-24).



BEM-AVENTURADO TIAGO ALBERIONE: Tentemos pensar bem: não pode haver caridade de obras e de palavras, se falta a caridade de mente*.



REFLEXÃO: A caridade não é nem fraca nem cega. Ela é essencialmente prudente, justa, moderada, forte. Somente quando todas as outras virtudes são conexas entre si na caridade, o nosso amor é genuíno. Ninguém que sinceramente deseje amar o seu irmão, consentirá em amá-lo falsamente. Se vamos amar os outros, devemos decidi-los a amá-los bem. De outra forma, o nosso amor não passa de ilusão. O primeiro passo para o amor desinteressado consiste em reconhecer que o nosso ser enganado. Temos, antes, de purificar o nosso amor, renunciando o prazer de amar com um fim em si. Enquanto o nosso fim for prazer, seremos desonestos para conosco e para com aqueles que amamos[1].   






[1] MERTON, Thomas. Homem algum é uma ilha. Tradução: Timóteo Amoroso Anastácio. Campinas: VERUS, 2003, p.21

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