SÃO PAULO
APÓSTOLO: 1Quanto a mim, irmãos, não pude falar a vocês como a
homens maduros na fé, mas apenas a uma gente fraca, como as crianças em Cristo.
2Dei leite para vocês beberem, não alimento sólido, pois vocês não o
podiam suportar. Nem mesmo agora o podem, 3pois ainda se deixam
levar por instintos egoístas. De fato, se entre vocês há invejas e brigas, não
será pelo fato de serem guiados por instintos egoístas e por se comportarem
como qualquer um? (1 Cor 3,1-3).
BEM-AVENTURADO
TIAGO ALBERIONE: Pessoas que não amadurecem; chegam à idade adulta, mas são
frutos permanentemente amargos. São incapazes de assumir responsabilidades;
escravos das opiniões dos outros, sem princípios claros e orientadores, são
como navios em alto mar, sem bússola e timoneiro, à mercê das ondas; aviões sem
piloto; não encontraram os pontos cardeais da vida; nem aprendem com as
experiências.
REFLEXÃO: ‘A
maturidade do ser humano é uma daquelas grandes ideias que se alcançam apenas
muito raramente. Não a maturidade, e sim o amadurecimento é-nos exigido’. Não é
possível delinear uma imagem geral da maturidade. Cada fase da vida tem seu
próprio nível de desenvolvimento[1].
Uma causa de imaturidade humana na vida religiosa é a frequente incapacidade de
diálogo, principalmente onde falta uma cultura de discussão respeitosa. As
pessoas não são capazes de discutir sem emoções, de modo objetivo. Dificilmente
se dispõe de uma linguagem para expressar sentimentos, para conversar sobre si
mesmo e suas experiências, sua fé, sua vida[2].
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