03/06/2015

66- A caridade alarga o coração

SÃO PAULO APÓSTOLO: 5Os que vivem segundo os instintos egoístas inclinam-se para os instintos egoístas; mas os que vivem segundo o Espírito inclinam-se para aquilo que é próprio do Espírito. 6Os desejos dos instintos egoístas levam à morte; enquanto os desejos do Espírito levam para a vida e a paz. 8porque os que vivem segundo os instintos egoístas não podem agradar a Deus (Rm 8,5-6; 8-9).



BEM-AVENTURADO TIAGO ALBERIONE: A vida comum exige a caridade, e o egoísmo é o seu inimigo. Com efeito, o egoísmo leva, pouco a pouco, a formar um modus vivendi próprio, individual. “Querer-se bem... O egoísmo quer endereçar tudo ao amor próprio. A caridade alarga o coração e nos faz pensar no próximo”.



REFLEXÃO: O homem é dividido contra si mesmo e contra Deus, pelo seu próprio egoísmo que o divide do seu irmão. Essa divisão, não pode remediá-lo um amor que se coloca só de um dos lados da brecha. O amor deve estender-se aos dois lados para reuni-los. Não podemos amar-nos se não amarmos os outros, e não podemos amar os outros se não nos amarmos. Mas um amor egoísta de nós mesmos torna-nos incapazes de amar os outros. A dificuldade desse mandamento reside no paradoxo de impor a cada um o dever de amar-se sem egoísmo, porque até o amor de nós mesmos é algo que devemos aos outros[1].  







[1] MERTON, Thomas. Homem algum é uma ilha. Tradução: Timóteo Amoroso Anastácio. Campinas: VERUS, 2003, p.16

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