SÃO
PAULO APÓSTOLO: 7Porque nenhum de vocês vive para si mesmo, e
ninguém morre para si mesmo. 8Se vivemos, é para o Senhor que
vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos. Quer vivamos, quer
morramos, pertencemos ao Senhor. 9Cristo morreu e voltou à vida para
ser o Senhor dos mortos e dos vivos (Rm 14, 7-9).
BEM-AVENTURADO
TIAGO ALBERIONE: O homem, sociável por natureza, só ficará bem se lhe for fácil
criar um ambiente no qual seu instinto possa ser satisfeito. Quando ele deixa o
lar doméstico, caloroso de puro afeto, em qualquer ambiente onde se encontre
identifica uma forte necessidade de criar para si um círculo de pessoas amigas,
que o compreenda, que o encoraje, e que lhe seja apoio seguro nas inevitáveis
tempestades da vida.
REFLEXÃO:
É, pois, de suprema importância consentirmos em viver não para nós, mas para os
outros. Quando praticamos isso, o primeiro efeito é que seremos capazes de
encarar e aceitar nossas próprias limitações. Enquanto nos adoramos em segredo,
as nossas deficiências pessoais continuarão a atormentar-nos com a sua nódoa
bem aparente. Mas, se vivermos para os outros, descobriremos, pouco a pouco,
que ninguém espera de nós que sejamos como “deuses”. Veremos que somos humanos
como qualquer um, e que todos temos fraquezas e deficiências que desempenham
papel importantíssimo em nossa vida. É por causa delas que precisamos do
próximo, e o próximo de nós[1].
[1] MERTON, Thomas. Homem algum
é uma ilha. Tradução: Timóteo Amoroso Anastácio. Campinas: VERUS, 2003,
p.17
Nenhum comentário:
Postar um comentário