06/05/2015

62 - Criar um círculo de pessoas amigas

SÃO PAULO APÓSTOLO: 7Porque nenhum de vocês vive para si mesmo, e ninguém morre para si mesmo. 8Se vivemos, é para o Senhor que vivemos; se morremos, é para o Senhor que morremos. Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor. 9Cristo morreu e voltou à vida para ser o Senhor dos mortos e dos vivos (Rm 14, 7-9).



BEM-AVENTURADO TIAGO ALBERIONE: O homem, sociável por natureza, só ficará bem se lhe for fácil criar um ambiente no qual seu instinto possa ser satisfeito. Quando ele deixa o lar doméstico, caloroso de puro afeto, em qualquer ambiente onde se encontre identifica uma forte necessidade de criar para si um círculo de pessoas amigas, que o compreenda, que o encoraje, e que lhe seja apoio seguro nas inevitáveis tempestades da vida.



REFLEXÃO: É, pois, de suprema importância consentirmos em viver não para nós, mas para os outros. Quando praticamos isso, o primeiro efeito é que seremos capazes de encarar e aceitar nossas próprias limitações. Enquanto nos adoramos em segredo, as nossas deficiências pessoais continuarão a atormentar-nos com a sua nódoa bem aparente. Mas, se vivermos para os outros, descobriremos, pouco a pouco, que ninguém espera de nós que sejamos como “deuses”. Veremos que somos humanos como qualquer um, e que todos temos fraquezas e deficiências que desempenham papel importantíssimo em nossa vida. É por causa delas que precisamos do próximo, e o próximo de nós[1].  






[1] MERTON, Thomas. Homem algum é uma ilha. Tradução: Timóteo Amoroso Anastácio. Campinas: VERUS, 2003, p.17

Nenhum comentário:

Postar um comentário