17/05/2015

22. União prática, profunda e sentida

SÃO PAULO APÓSTOLO: 14Façam tudo sem murmurações e sem críticas, 15para serem inocentes e íntegros, como perfeitos filhos de Deus que vivem no meio de gente pecadora e corrompida, onde vocês brilham como astros no mundo, 16apegando-se firmemente à Palavra da vida (Fl 2,14-16).

BEM-AVENTURADO TIAGO ALBERIONE: A força de uma sociedade está na união prática, profunda e sentida. E aqui está o grande mérito, porque esta união se transforma em amor a Deus, enquanto amamos aqueles irmãos com os quais fazemos a viagem para a eternidade.

REFLEXÃO: Um desafio importante é mostrar que a solução nunca consistirá em escapar de uma relação pessoal e comprometida com Deus, que ao mesmo tempo nos comprometa com os outros. Isto é o que se verifica hoje quando os crentes procuram esconder-se e livrar-se dos outros, e quando subtilmente escapam de um lugar para outro ou de uma tarefa para outra, sem criar vínculos profundos e estáveis: “A imaginação e mudança de lugares enganou a muitos”. É um remédio falso que faz adoecer o coração e, às vezes, o corpo. Faz falta ajudar a reconhecer que o único caminho é aprender a encontrar os demais com a atitude adequada, que é valorizá-los e aceitá-los como companheiros de estrada, sem resistências interiores. Melhor ainda, trata-se de aprender a descobrir Jesus no rosto dos outros, na sua voz, nas suas reivindicações; e aprender também a sofrer, num abraço com Jesus crucificado, quando recebemos agressões injustas ou ingratidões, sem nos cansarmos jamais de optar pela fraternidade[1].



[1] Papa Francisco, Evangelli Gaudium, 2013, n.91

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