SÃO PAULO
APÓSTOLO: 9Este é o meu pedido: que o amor de vocês cresça cada vez
mais em perspicácia e sensibilidade em todas as coisas. 10Desse
modo, poderão distinguir o que é melhor, e assim chegar íntegros e inocentes ao
dia de Cristo (Fl 1,9-10).
BEM-AVENTURADO
TIAGO ALBERIONE: Saber compreender-se: este é o primeiro passo em direção a uma
convivência que, mais do que a de boa vizinhança, é a de um parentesco sui generis, pois é comunhão de
pensamento, de espírito e de aspirações. Quem é fiel nas pequenas coisas, o
será também nas grandes. Quem ama será amado; quem não ama não será amado.
REFLEXÃO: Na
realidade, o amor é uma força positiva, um poder espiritual transcendente. É,
de fato, o poder criativo mais profundo na natureza humana. Enraizado nas
riquezas biológicas de nossa herança, o amor floresce espiritualmente como
liberdade e como resposta da criatura à vida num encontro perfeito com uma
outra pessoa. É uma apreciação viva da vida como valor e como dom. Responde à
fecundidade, à variedade e à total riqueza da própria experiência viva; ele
‘conhece’ o mistério interior da vida. Deleita-se com a vida como uma fortuna
inesgotável. O amor aprecia essa fortuna de uma maneira impossível ao
conhecimento. O amor tem a sua própria sabedoria, sua própria ciência, sua
própria maneira de explorar as profundezas interiores da vida no mistério da
pessoa amada. O amor sabe, compreende e satisfaz as exigências da vida, na
medida em que responde com calor, abandono e entrega[1].